31 de julho de 2007

A eterna briga entre eu e a balança.

Nunca fui muito magra ao contrario da minha mãe e irmãs, as quinze anos já pesava cinqüenta quilos em um metro e sessenta e nove e meio (quase!!!ha!ha!ha!), nunca me importei com isso, até aos 18 anos tive problemas hormonais e vi a balança chegar aos sessenta e cinco quilos, quando voltei aos sessenta com vinte anos, fiquei grávida e lá se foi o ponteiro da balança para setenta e cinco quilos e mais três anos lutando contra mim mesmo, sou totalmente viciada em doces, ansiosa, na tpm então fico totalmente vulnerável, junta com o estresse do dia-a-dia me transformo em uma bomba incontrolável, literalmente uma boca nervosa, e como quilos de chocolate.
Quando consegui voltar para o manequim trinta e oito, cinqüenta e sete quilos, engravidei novamente fui para setenta e cinco quilos, e aqui estou um ano e sete meses depois com sessenta e oito quilos, e agora estou definitivamente disposta a entrar em forma novamente, sem desrespeitar o que gosto de comer, mas tentando comer conscientemente e não para suprir problemas emocionais.
Este blog não ira se transformar em um diário de dietas, como achei inúmeros na blogosfera, que por sinal me ajudarão bastante em localizar a dieta dos pontos, que já havia utilizado anteriormente. Estou escrevendo este post para me conscientizar que problema se escreve, fala, pensa e não se sufoca de comida.
Esta é a largada para o meu bem estar, muito mais do que estética, meu organismo necessita desta desintoxicação já que sou totalmente sedentária, trabalho sentada a maior parte do tempo, não vou tirar uma hora passados com meus filhos para ir a uma academia barulhenta.
Jeans trinta e oito guardados e empoeirados no armário já estou chegando...

25 de julho de 2007

Cruz na estrada?


A imprensa esta noticiando a toda hora informações sobre a tragédia no Aeroporto de Congonhas, realmente o acidente foi lamentável, mas o inevitável neste país é que todas as providencias por menores que sejam são tomadas depois de grandes tragédias, a imprensa faz uma alarido tem a comoção da população, depois as providencias.


Vemos isso diariamente nos noticiários, pessoas atropeladas por falta de passarelas, acidentes envolvendo famílias inteiras por falta de duplicação nas pistas, estradas cheias de buracos facilitando o roubo de cargas e conseqüentemente a morte do caminhoneiro, crianças atropeladas por falta de um simples quebra-molas, avião caindo por falta de radar, entre outras tragédias que todos nós estamos sujeitos. No caso do avião da TAM, pode ser insensibilidade da minha parte mas as providencias e os recursos liberados para a reforma, as mudanças em rotas para outros aeroportos só foram tomados porque 200 pessoas estão mortas, esta fatalidade é a noticia que esta rendendo manchete aos jornais, o povo virou a vitima, e compromete a popularidade do governo, políticos aparecem na televisão repudiando esta situação, é uma triste realidade somos ouvidos e atendidos mas para que isso acontecer temos que ser mártires.
E as estradas que matam todo dia?
As Rodovias deste país estão sucateadas famílias inteiras perdem a vida todos os dias, mas as providencias não são tomadas porque é em pequena escala, todos nós sentimos, mas são coisas que acontecem, no máximo a pessoa estava no lugar errado na hora errada, paciência! Ou aquela frase _Era a hora. (O culpado é Deus).
Famílias não vendem jornais e nem dão ibope na televisão para que então fazer alarde, provavelmente nem votos e por isso que somos tapeados com os tapas-buracos que são na sua maioria superfaturadas e a verba desviada.
Obras que ninguém vê para que fazer?
É difícil achar com precisão o número de vidas perdidas por acidentes de trânsito, conseguiu levantar estes dados mas infelizmente esqueci de anotar a fonte.



Veja algumas estimativas e informações do estudo:
- 42.000 pessoas morrem por ano vítimas de acidente de trânsito no Brasil
- 24.000 pessoas morrem em razão de acidentes nas estradas
- 13.000 morrem no local do acidente e
11.000 são feridos graves que morrem posteriormente
Ocorrem pelo menos 723 acidentes por dia nas rodovias pavimentadas brasileiras.
Média de 30 por hora ou 1 a cada dois minutos.
65 pessoas morrem por dia em virtude de acidente nas estradas.
A cada 40 minutos uma pessoa morre num acidente nas rodovias e 411 pessoas ficam feridas por dia em acidentes nas estradas.
Destas pelo menos 30 morrem em decorrência dos ferimentos.A cada hora 17 pessoas ficam feridas em acidentes nas estradas.

Caso todas as vítimas de acidentes fossem colocadas deitadas no asfalto, teríamos praticamente uma pessoa por quilômetro de rodovia pavimentada, sendo um ferido a cada 1.100 metros e um morto a cada 7 km. "Nosso objetivo é facilitar o trabalho de especialistas, estudantes, jornalistas e público em geral, para que encontrem as informações com facilidade e não passem pelas mesmas dificuldades que enfrentamos para obter as informações", esclareceu Rizzotto, Coordenador do SOS Estradas.





* Dos 152.470 feridos, aproximadamente 10.864 morrem posteriormente. Consequentemente o total estimado de mortos é de 24.000 pessoas.(1) Dados oficiais(2) Dados oficiais de 14 estados com estimativa para os demais estados(3) Estimativa considerando malha rodoviária, frota e comparativo com demais estadosOBS: O número de mortos é relativo as vítimas que falecem no local do acidente ou durante o transporte para o hospital.






20 de julho de 2007


O blogueiro Omar do Formador de opinião me pediu para listar as minhas 5 leituras “presentes” e “próximas”

Minha mãe me ensinou a ler em casa aos 4 anos, desde então dificilmente passo sem um livro, e os que mais gostei geralmente foram presentes do meu pai com lindas dedicatórias (ele usa as palavras magnificamente). A minha primeira carteira de biblioteca foi tirada aos onze anos, quando ainda morava em Porto-Velho, a biblioteca era longe, várias vezes pulei a roleta do ônibus para ir entregar os livros e sempre trazia outro. Dificilmente eu choro por fatos ocorridos na minha vida, mas um livro facilmente consegue me levar as lágrimas, a gargalhadas e a um estado profundo de reflexão, Tenho duas manias em relação aos livros uma é grifar e copiar o que me chama a atenção e quando gosto de um autor quero ler todas as obras, eu sinto ter perdido um fichário com o resumo de todos os livros já lidos, mas vou recomeçar de novo. Seque a lista dos livros que fizeram história na minha vida.

Poliana brincando de contente da Eliana P. Porter - É um livro da minha infância, quando tudo estava mal, ela conseguia ver algo de bom. Em muitos momentos da minha vida me recordei disso.

Xógum do James Clavell – Eu li pela primeira vez aos 15 anos um exemplar emprestado pela minha avó, só prestei atenção ao romance entre a japonesa Mariko e o capitão inglês Blacktorne, depois reli pelas estratégias de guerra do Xógum Toranaga e novamente para matar as saudades deste livro. Em todos os livros do James Clavell você encontra um personagem em comum que sempre te remete a uma obra lida anteriormente mas de todas as obras que tive contato este é o meu preferido

Versos entre Tonaraga e Mariko.

“O céu
Chamuscado pelo sol
Chora
Lágrimas fecundas”.

“Mas a floresta
Ferida pelo vento
Chora
Folhas mortas”.

“Por que tão hibernal?
O verão ainda
Está por vir, e a queda do
Glorioso outono”.

“Se eu pudesse usar palavras
Como folhas caindo,
Que fogueira
Meus poemas fariam!”



Poesia Varia, do poeta Guilherme de Almeida. Aos dezesseis anos comprei estes livros de uma amiga que me disse _ Rosa estou com uns livros velhos vá dar uma olhada.
Li somente as primeiras poesias, e achei lindas, profundas, ao manusear mais atentamente o livro descobri que era um original de 1947, onde foram impressos somente 3.000 exemplares. Estou passando a obra toda pro computador para evitar o manuseio do livro, onde suas folhas se desfacelão ao toque.

A lição

Pelos remendos do meu manto pobre,
pela moeda de cobre,
pela côdea de pão,

conhecerás o mundo que não cabe
nos livros e não sabe
sair do coração.

Nos remendos terás um mapa-múndi:
a carta que nos funde,
que do homem faz o irmão;

o cobre há de dizer, mais que a palavra
que o bem não se azinhavra
se vai de mão em mão;

a côdea mostrara que a crosta dura
da terra é uma fartura
para os que tem e dão.

Pelos remendos do meu manto pobre,
pela moeda de cobre,
pela côdea de pão,

conheceras o mundo que não cabe
nos livros, e não sabe
sair do coração
.


* Côdea = parte exterior do pão ou outras massas endurecidas pela cozedura; casca das arvores , dos frutos; nódoa solidificada na roupa; crosta.

O livro dos Códigos- Simon Singh. Este livro relata o descobrimento e o aprimoramento da criptografia, relata estratégias de guerras, super gênios desconhecidos do publico que tiveram seus trabalhos mantidos em segredo pela segurança de seus paises, sinto não saber falar em inglês para tentar decifrara os exercícios propostos. Mas vale a pena á leitura, para se entender como a internet funciona e o trabalho que deu essa invenção, como decifrarão os hieróglifos, a traição de Maria Stuart contra Elizabeth I, a utilização de índios najavos na segunda guerra por ser uma língua desconhecida, criando códigos indecifráveis.

Estou lendo:

A história da Filosofia de Will Durant. Um relato de sobre os principais filósofos da história, já reli vários trechos dele, agora me propus a ler a obra completa. Ainda vou colocar alguns parágrafos tirados do livro no blog.

17 de julho de 2007

Torturas Modernas



Devido a muito trabalho e a falta de tempo recebi de brinde uma gripe fortíssima, não estou conseguindo escrever nada, mas recebi este texto por e-mail escrito pela Valeria Semeraro espero que se divirta.

Tortura moderna 'Tenta sim. Vai ficar lindo.'
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que a doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada? Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, s em desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro. Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia.
Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado. - Arreganhada, ? Ela riu. Que situação.
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa 'que garota estranha'. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, ta ficando linda essa depilação.
- Menina, mas ta cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. 'Me leva daqui, Deus, me teletransporta'. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça. - Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas, mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui.
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda. Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria: - Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A bruaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio preserveaspeludas.com.br
"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."(Albert Einstein)
Valeria Semeraro

13 de julho de 2007

A Bíblia


Recebi um e-mail com o titulo telefones úteis, ao contrario do que imaginei o e-mail trazia situações do cotidiano e citações bíblicas com o nome do livro o capitulo e o versículo, mas não trazia o conteúdo bíblico, curiosa que sou anotei tudo, revirei minha estante atrás da minha velha e surrada bíblia, digo isso porque a ganhei no Natal de 1993, há primeira vez que sai com ela, escorreguei e nós duas fomos parar dentro de uma imensa poça de lama, rascou a capa e ficou toda lambuzada, passei fita na capa e pintei as bordas com lápis de cor verde, deu para disfarçar as manchas. Procurando as citações, fiquei maravilhada com a facilidade em que as achei, depois de dez longos anos separadas, as minhas mãos a reconhecia, todos os versículos citados no e-mail estavam grifados (mania antiga tudo que leio e gosto grifo), e com alegria os reconheci, por isso estou transcrevendo-os aqui hoje, alguns são capítulos inteiros, mas colocarei somente um ou dois versículos, que me chamarão a atenção a uns onze quase doze anos atrás. A bíblia é um alimento para o espírito.

Quando tudo estiver triste: João 14 :
1- Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Quando falarem de você: Salmo 27:
1- O Senhor é minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem recearei?

Quando estiver nervoso: Salmo 51
1- Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.

Quando estiver preocupado: Mateus 6: 19-34
19- Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
33- Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.


Quando estiver em perigo: Salmo 91:
1- Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, a sombra do Onipotente descansara.
2- Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refugio, a minha fortaleza, e nele confiarei
.

Quando Deus parecer distante: Salmo 63
3- Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão
4- Assim eu te bendirei enquanto viver: em teu nome levantarei as mãos.

Quando a tua fé precisar ser ativada: Hebreus 11
2- Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê foi não foi feito ao que é aparente.

Quanto estiver solitário e com medo: Salmo 23
1- O Senhor é meu pastor e nada me faltara.

Quando estiver critico: 1 Corintios 13
4- A caridade é sofredora, é benigna: a caridade não é invejosa: a caridade não trata com leviandade,não se ensoberbece.

O segredo da felicidade: Colossenses 3:12-17
13- Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros: assim como Cristo vos perdoaste, assim fazei vós também.

Quando precisar de paz e descanso: Mateus 11: 25-30
29- Tomai sobre vós o meu julgo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; encontrareis descanso para as vossas almas.

Quando o mundo parecer maior que Deus: Salmo 90
17- E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus: e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim confirma a obra das nossas mãos.

12 de julho de 2007

Absurdos.


Os cúmulos da minha vida


Ando tão distraída que qualquer dia desses acabo esquecendo de onde me deixei.

Tenho 10 dedos nas mãos com 10 unhas e só corto 9 e percebo isso só 2 dias depois.
Na empresa onde eu trabalho cancelaram o meu código de acesso porque eu não sabia a minha idade. (chega uma época em que esquecemos isso).
Eu sempre procuro caneta e por conhecidência ela esta na minha mão, no meu cabelo ou no bolso.
Esquecer o celular, sou a pessoa que mais liga pra mim mesma.
Pego o telefone pra ligar pro marido, e ligo pra minha chefa e quando ela não atende ainda fico brava com ele. (Coitado)
Faço a lista do mercado, e esqueço em casa.
Já vim trabalhar de chinelo, esqueci de trocar os sapatos.

Acho que preciso de férias ou ganhar na mega sena isto é se eu me lembrar de jogar.


Mas como diz uma piadinha cretina que meu irmão enviou por email.

Antes ter mal de Alzheimer do que mal de Parkinson
É melhor esquecer de pagar a cerveja do que não conseguir beber.
Este esta sendo o meu consolo. hehehehe

10 de julho de 2007

Desafio

Quando recebi este desafio, a primeira decisão foi em não responder, depois fiquei na duvida por fim decidi aceita-lo, sexo geralmente é tabu rodeado de pudores, poucos falam sobre o tema mas todo mundo gosta de praticar, na roda de amigas geralmente sou eu quem puxa as piadinhas mais sórdidas, e tenho umas teorias malucas mas vou deixar isto para outro post, em casa o tema nunca foi repreendido muito pelo contrario é discutido com muita liberdade com minhas irmãs, com meu pai e com a mamãe (ela é evangélica), sou casada a nove anos, a essa altura do campeonato não posso ficar vermelha diante de algumas respostas sobre sexo, já que tive coragem para publicar o texto sobre a calça jeans, o que tem demais apimentar um pouco as coisa, se entro no blog sexo, humor e prazer e sempre respondo as enquêtes por lá, por que não responder o desafio, por sinal este será o primeiro e ultimo.

1.a -Indica dois lugares insólitos onde já fizeste sexo, caso não tenhas tido essa ousadia,
(b) diz dois lugares onde gostarias de fazer.
a)Em cima de uma antena dessas de comunicação a uns 90 metros do chão. Em uma cachoeira.
b) Na mesa do escritório com janelas de vidro para a rua. No carro na rodovia (mas é muito perigoso ser assaltados rs)
2.Três palavras ordinárias que utilizes frequentemente (antes, durante ou depois) do ato sexual.
Hahhahahahahhaha é censurado.
3. Quantas vezes têm sessões de sexo individual por semana?
1 ou 2x por mês, sempre se descobre algo de novo.
4. Qual a posição que mais gostas durante o sexo?
Eu por cima
5. Diz duas fantasias sexuais que já realizaste e duas que gostarias de realizar.
Realizadas: Ao ar livre em uma cachoeira. A casa cheia de visitas, fui tomar banho e ele foi atrás ninguém percebeu
A realizar: Dentro de um elevador ( e olha que tenho pavor de lugares fechados), Voyerismo
6. Qual a maior mentira que já contaste para obter sexo?
Nunca precisei mentir.
7. Qual a maior mentira que já contaste para não ter sexo?
Banho demorado, você enrola, enrola, o cara dorme, no outro dia você fala: _Poxa fiquei toda cheirosa e você estava apagado (com cara de vitima).
8. Depois de te fazerem o “oral” (broche ou minete), deixas que te beijem na boca ou tens nojo?
Não tenho nojo, ou faz tudo ou não faz nada né.
9. O que é que te “corta MESMO a “tesão” durante o ato:
Quanto às crianças resolvem acordar no meio da noite.


E desafio:
Vida cretina
Fúria das águas
Os butiás do meu bolso
Na bolsa de mulher
Formador de opinião (ele estava procurando um mimi politicamente incorreto)

7 de julho de 2007

Paciência.


O exercício da paciência, neste tempo de caos esta virando realmente uma incursão dentro de si mesmo, se você parar e pensar não temos paciência com nada nem para ler um texto ridículo como esse (hahahahaha).

Ando vendo tanto disparate, tanto comodismo, e falta de raciocínio de que tenho vontade de sair correndo; gritando e puxando os cabelos (já imaginou a cena), e temos sempre que reclamar, o exemplo mais obvio é sobre o tempo se parar e olhar a cada duas pessoas, três reclamam do tempo (se inclua na conta), se chove, se faz sol, se é pouco ou muito, eu convivo diariamente, nove horas por dia com gente, e concluo reclamando (obvio) é que estamos em busca de uma perfeição e uma utópica felicidade eterna, um modelo que só funciona na TV e em romances baratos, somos influenciados diariamente com corpos magníficos, cabelos lisos, corpos magros e sarados e inconscientemente ou não, isto passou a ser o essencial em nossa vida, nos esquecemos que a felicidade (se isso existe mesmo) ou prazer na vida, que pode estar esta nos pequenos detalhes, em se apreciar algo que realmente te preencha, estamos tão supérfluos e preguiçosos que o computador até corrige nossos textos (e consequentemente esquecemos de como se escreve corretamente). Vivemos em nosso mundinho cheios de rótulos, digo rótulos porque sempre tem a chata, a gorda, a bicha, a mal amada entre outros que gastaríamos muito espaço.
E sempre queremos mais, sempre cobramos mais, desejamos mais, e temos sempre que reclamar. Então me pergunto:

Qual o conceito verdadeiro de ser feliz?
Onde descobrimos que somos felizes?
Quando percebemos isso?

A resposta é um grande silencio, ou um grito de desespero pela perda. E tudo tem um valor e significado maior. Então não espere passar, viva o agora intensamente, seja feliz hoje, sinta prazer até nos problemas diários e ria de si mesmo.

6 de julho de 2007

Orquídeas

Adquiri três mudas de orquídeas, a única planta que tive na vida foi um cacto que morreu de sede, recebi as seguintes recomendações: por agua três vezes por semana, deixar em ambiente iluminado e não exposta ao sol, por um remédio uma vez por semana, e adubo a cada quarenta dias, coitada das flores, este trabalho todo e elas vão florir em 2008.

Achei esta foto no meu arquivo, acho que são orquídeas (rss)

Se sair flores post as fotos.

Estou fazendo um teste no blog novo, alguém poderia me dizer onde coloco o link dos amigos?

5 de julho de 2007

Pais e filhos

Ontem li em vários blogs a polemica sobre os jovens que espancaram a empregada doméstica, eu chequei a comentar no blog do Marcondes (preconceito a classe média) “que geralmente confundimos dinheiro, condições sociais, formação educacional com caráter, mas isso não se compra e sim se aprende em casa se toma os pais como exemplos, são as pequenas atitudes que molda este caráter, a índole” .
Em outro, sobre os pais não terem culpa no que se transformam os filhos, na hora não analisei o texto em todos os ângulos, mas quando chequei em casa e olhando as atitudes dos meus filhos percebi, que sim os filhos são nossos espelhos, certas atitudes eles não nascem com ela, e sim são influenciados pelo meio, pela convivência. Se eu acho que a minha empregada doméstica é inferior a mim, meu filho também vai achar isso, sem perceber a criança vai criando um ar de superioridade.
Minha mãe criou três filhas nas piores condições financeiras possíveis, e nem por isso ela roubou, ou agiu de má fé, ela sempre plantou no fundo do quintal, sempre trabalhou, e nos ensinou a fazê-lo, quando precisou nos corrigiu duramente. São esses valores simples que estão faltando na educação das crianças.
Recordo-me que quando tinha doze anos, minha irmã pegou dinheiro na bolsa dela, eu fui a escola pedi licença a professora, revistei a bolsa. A professora indignada me chamou para fora da sala e fez um discurso sobre estar constrangendo a criança, eu respondi que antes eu do que a policia, isso nunca mais se repetiu, ela cresceu e mês passado pediu demissão do emprego porque o chefe estava trapaceando os clientes, ela percebendo o fato relatou a família, e nós a apoiamos na decisão. Eu me orgulho dela, em sua honestidade, com seu caráter, nós fomos ensinadas que o nosso direito termina onde começa o seu, e vice e versa, nem por isso somos inferiores e sim iguais a todos.
Quando fui morar com meu pai, com seu jeito extrapolado de ser, ensinou-me que todas as minhas atitudes teriam uma conseqüência, que a vida sempre me daria duas opções, e caberia a mim somente a mim escolhe-las. Toda vez que fazia coisas erradas ele me perguntava:
_Quem preza mais a liberdade quem nunca teve ou quem teve e perdeu?
_Quem teve e perdeu.
_Então você esta de castigo, pode ir pro seu quarto.

Anos atrás as escolas nos ensinavam uma disciplina chamada educação moral e cívica, aprendíamos nossos deveres e obrigações, a cantar o hino nacional, a ter orgulho de ser brasileiro. Hoje o ensino esta sucateado, se cria uma geração de vândalos percebe-se isso quando universitários invadem reitorias, espancam ou queimam pessoas nas ruas, alunos do ensino médio agridem professores. E os pais simplesmente estão alheio a tudo isso, só percebem quando o filho vai preso e tentam justificar estes atos.

Se quisermos mudar este país temos que começar de baixo para cima. Respeito se aprende em casa, na escola se aprimora e na vida adulta se passa adiante.

“A pior das drogas é a ignorância”

Frase impressa no uniforme escolar quando cursei a sétima série, sugestão do professor de história.