19 de agosto de 2008

A gente somos inútil!

Na Cidadela onde moro há dois candidatos para prefeito o Atual prefeito e o Vice prefeito, vamos retroceder esta história o atual prefeito teve uma briga feia com o vice, então o mesmo lançou a sua candidatura, porém os partidos políticos racharam-se metade para cada lado, ou seja, aqui repartiram a merda em dois.

Diz o ditado popular que é melhor ouvir certas coisas do que ser surdo.

_Pai em quem vamos votar para prefeito no candidato A ou B?
_No candidato A filho a primeira dama é mais gostosa.

Recebendo santinho, ou melhor, diabinhos veja os slogan:

Dos candidatos jovens

Fulano numero tal:
Jovem e inteligente

Fulana:
Jovem, inteligente e competente.

Da uma vontade de perguntar:
_Tua mãe te vende?


A vereadora paquita
Na foto a mão esta no queixo, o sorriso nas orelhas, photoshop rejuvenesceu uns 20 anos.
Frase:
O futuro no presente.
Alguém consegue explicar esta anomalia?


Repeteco:
Netinho três vezes!
Já esta quase hereditário.

O Clone:
A luta continua!
Que criativo.
Indigesto:
Mas hoje vindo do almoço quase sofri uma indigestão com a cara de pau por parte de um dos candidatos:

Irmão vota em irmão
Deuterononimo 17:15
O que diz a Biblía:
Deuteronômio 17:15estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o SENHOR, teu Deus, escolher; homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles.
Mexericos:
Um amigo estava me dizendo que:
Um vereador que esta pleiteando o cargo novamente não passou na prova escrita e a candidatura foi impugnada.
Uma cliente vira para ele e diz:
_O que será do pessoal do João Carro (um vilarejo pobreza esquecido pelo poder publico), o fulano é quem socorria a comunidade com sacolão e remédios.

Agora me diga este país vai pra frente, desde quando vereador ganha para distribuir sacolão?

É por isso que eu canto:
Inútil
Composição: Roger Moreira
Inútil!
A gente somos inútil!Inútil!
A gente somos inútil!

13 de agosto de 2008

Rubaiyat

Omar Khayyam nasceu e morreu em Nishapur, província de Khorassan na Pérsia (c.1050-c. 1123). Dedicado ao estudo da matemática e da astronomia escreveu tratados, um dos quais, sobre álgebra, tornou-se um livro clássico e foi traduzido no Ocidente por Woeke (1851). Elaborou a reforma do calendário muçulmano. Em vida era conhecido como matemático e astrônomo. Mas foi poeta exprimindo-se em quadras epigramáticas.
A filosofia que impregna esses breves poemas caracteriza-se pelo seu agnosticismo e imediatismo.

(Trecho do texto extraído do Prefacio escrito por Manuel Bandeira no livro Rubaiyat)

*Franz Toussaint traduziu do persa para o Francês
Manuel Bandeira traduziu do francês para o Português

21
Não posso evocar o dia
Do meu nascimento, nem
Dizer quando morrerei.
Que homem saberá faze-lô?

Vem, minha amada! À embriaguez
Quero pedir que me faça
Esquecer que neste mundo
Jamais saberemos nada.

28
Convence-te disto:
Um dia tua alma
Deixará teu corpo
E serás lançado

Para trás do véu
Que há flutuando sempre
Entre este Universo
E o desconhecido

Enquanto esse dia
Não chega, procura
Ser feliz. Esquece
Todo outro cuidado.

Pois não sabes de onde
Vens, tampouco sabes
Para onde irás
Depois da tua morte.
Em minha vida mais um ano esta a passar, abraços a todos Rosa