13 de agosto de 2008

Rubaiyat

Omar Khayyam nasceu e morreu em Nishapur, província de Khorassan na Pérsia (c.1050-c. 1123). Dedicado ao estudo da matemática e da astronomia escreveu tratados, um dos quais, sobre álgebra, tornou-se um livro clássico e foi traduzido no Ocidente por Woeke (1851). Elaborou a reforma do calendário muçulmano. Em vida era conhecido como matemático e astrônomo. Mas foi poeta exprimindo-se em quadras epigramáticas.
A filosofia que impregna esses breves poemas caracteriza-se pelo seu agnosticismo e imediatismo.

(Trecho do texto extraído do Prefacio escrito por Manuel Bandeira no livro Rubaiyat)

*Franz Toussaint traduziu do persa para o Francês
Manuel Bandeira traduziu do francês para o Português

21
Não posso evocar o dia
Do meu nascimento, nem
Dizer quando morrerei.
Que homem saberá faze-lô?

Vem, minha amada! À embriaguez
Quero pedir que me faça
Esquecer que neste mundo
Jamais saberemos nada.

28
Convence-te disto:
Um dia tua alma
Deixará teu corpo
E serás lançado

Para trás do véu
Que há flutuando sempre
Entre este Universo
E o desconhecido

Enquanto esse dia
Não chega, procura
Ser feliz. Esquece
Todo outro cuidado.

Pois não sabes de onde
Vens, tampouco sabes
Para onde irás
Depois da tua morte.
Em minha vida mais um ano esta a passar, abraços a todos Rosa

5 comentários:

Anônimo disse...

Feliz Aniversário querida Rosa Deus te abençoe.Quanto ao poema , graças a Deus não tenho uma visão como a do autor. Mesmo sem ter todas as respostas creio no amor de Jesus, e que o fim não é este mundo . Abraços.

Jana disse...

algebra... eca rsrsrs

é seu aniversário?

parabéns!

beijo

Ricardo Rayol disse...

deixo aqui meu abraço...

Dr. Fácil disse...

Feliz Aniversário, querida Rosa. Acertei a data? hehe Vamos aproveitar as coisas assim mesmo, enquanto não sabemos quase nada... hihi. Beijos!

Vanessa Souza disse...

Concordo com Jana...Algeba...ecááááá!!!

Quanto depois da morte, só espero que seja melhor que a vida!

beijos