22 de abril de 2009

A lição Final

Eu não leio livros de auto-ajuda pelo simples fato de não acreditar em formulas mágicas que resolvem todos os nossos problemas por que cada ser tem suas particularidades no carater,na essencia na formação familiar, etc, enfim sempre que começo um livro de formulas mágicas não termino.

Ganhei de natal A lição final do Randy Pausch, já tinha ouvido falar da sua história no jornal e lido alguma coisa na net, deixei o livro de lado confesso que com um certo preconceito como disse no paragrafo acima, como estou pra lá de ociosa, li, sorri, chorei a história é maravilhosa, ele fala dos sonhos, dos filhos, da morte.


Ele nos ensina a importância dos nossos sonhos uma semana depois de ler o livro estou tentando lembrar dos meus sonhos da infância, e com grande pesar não consigo recordar nada, nadinha na infância queremos ser e ter tantas coisas. Eu consigo me lembrar dos pés de frutas da chácara onde morei até os sete anos, das traquinagens (que não eram poucas), das brincadeiras ,das noites estreladas em que deitava-me em um banco de madeira e via a estrelas ou adormecia esperando um eclipse. Mas sonhos de quando eu crescer vou ser?
Não tem nada, nenhum vestigio.

Tenho a impressão que eu simplesmente vivi, eu costumo dizer que não desejo o impossível, nada que minhas condições financeiras não possam alcançar,coisas frívolas, sou pratica precisei de uma casa, trabalhei, um carro trabalhei e consegui talvez esteja ai a raiz do problemas sou somente o indispensável. Adoro conhecer lugares, museu, teatro cinema, dançar, livros raros, mas simplesmente não consigo fazer nada disso.


Em alguma fase da minha vida eu simplesmente parei de sonhar.

Depois de ler o livro perguntei ao Alexandre o que ele vai ser quando crescer:
Médico como o dr Paulo (o pediatra dele).
O Barnie porque ele é legal.
Ter cem filhos para euzinha cuidar (segundo a lógica dele se minha mãe cuidou dele, , eu vou ter que cuidar desta prole inteira).
E levar todo mundo a Paris na torre Eifeel ele assiste um desenhinho da Madeleine uma francesinha muito arteira).

Alguém tem que sonhar nesta casa. E você o que sonhou na infancia?

Abraços Rosa.

E vale a pena ler o livro.

20 comentários:

Jana disse...

fiquei com vontade de ler, pq tb sou assim com livros de auto ajuda, mas se vc leu e gostou, ha uma chance de eu gostar tb...

me recordo dos meus sonhos de infância, o que me faz penar é não ter realizado nenhum deles...

beijos

Anônimo disse...

sonhei em ser exatamente o que pretendo ser em julho deste ano!
na minha festa de formatura ainda sou a oradora da turma
!
já pensou??
claro que sonho adiado por mtos e mtos anos,
mas ainda assim,
um sonho que pretendo realizar em breve
!
bj

ELEFANTE disse...

Legal seu pos Rosa, com muita sensibilidade. Também me interessei e poder que eu goste do livro. Eu já sonhei muitas coisas quando era criança, ser jogador de futebol, humorista esse realizo de forma amdora aqui na net rs. Mas creio que sonhar é algo que fazemos a vida toda , a diferença é nossos sonhos na vida adulta são menos romanticos , pq a vida faz com que fiquemos mais com os pés no chão.Talvez hoje a palavra sonho foi substituida por objetivos, afinal qndo somos crianças são objetivos demias pra uma pessoa só rs, por isso são sonhos. ABraços fique com Deus e continue sonhando..

Mauri Boffil disse...

Aiin, eu ja quero ler. Adoro livros de auto ajuda

Blog do M@rcondes disse...

Sonhei muito e também tive pesadelos, principalmente quando morria alguém e a gente tinha que ir ao velório por que não tinha com que ficar. Cemitério era uma coisa terrível. Só que esses eram sonhos reais, daqueles que a gente acorda de sobressalto. E os outros sonhos, aqueles que a gente tem acordado que ficam por contra das ambições e ideais, lembro de muitos. Dentre eles o de querer ser mocinho de cinema, prender os ladrões, brigar com os índios, consegui realizar nas brincadeiras do bairro em que morava. Mais tarde o de ser um astro de rock and roll e andar com violão pra cima e pra baixo e nunca foi além disso, hehehe! Depois o de trabalhar numa multinacional (consegui em três) e finalmente de ter minha própria empresa e ser meu próprio patrão. Graças a Deus, nunca fui além da ambição e sequer pus os pés no terreno da ganância. Desta forma transformei meus sonhos em objetivos e os realizei. Abraços!

Wagner Marques disse...

mas confesso que tenho curiosidade em lê-lo!

Cadinho RoCo disse...

Os sonhos são imprescindíveis sempre. Eu inclusive defendo a tese de que sonhamos mesmo quando pensamos não estar sonhando.
Cadinho RoCo

Ruby Fernandes disse...

Oi Rosa! Obrigada pela visita! Vou voltar aqui depois para conhecer seu blog tá? bjokas querida.

Anônimo disse...

Oi Rosa...!!
Obrigada por participar de minha festa...rs Desejo continuar sendo bloguista pelo resto de minha vida..., junto com todos vocês...!!
E seja bem vinda minha querida...!! Ainda mais que eu já sei que você gsota de café sem açucar... Vou preparar um forte prá você voltar e bater mais papinhos comigo...
Beijos,
Ana Lúcia.
PS: Já li mesmo muitos livros de auto ajuda, entretanto, há muitos anos que nem penso em abrir um desses... Sinceramente..., estou passando looonge...rs!! Bastou...!!

Borbulhas Literárias disse...

Nossa, deve ser emocionante trabalhar com casamentos!!!!

Beijos e boa semana!

Cadinho RoCo disse...

Hoje só visito blogs com publicações que já li.
Cadinho RoCo

Anônimo disse...

Não lembro de qualquer sonho de infância, sei que vivi todas as etapas da minha vida intensamente e hoje, posso dizer que sou realizada. Não sonho em possuir bens, só em ver meu filho com um futuro direcionado para a sua sobrevivência em caso de minha falta, nada mais! Não acho que falta de sonho seja desamor à vida, muito pelo contrário, quem sonha demais, nao vive o real. Mas acho lindo quem vibra com um simples vento no rosto! Sim, porque também sou assim! Beijus

Márcio Beckman disse...

Acho q, no fundo, todos os livros são de auto-ajuda, basta é q tiremos algum proveito ou q ele nos traga crescimento de alguma forma.

Márcio Beckman disse...

Gostei do seu Blog, vou add nos links do meu pra ficar sempre lendo

samy disse...

Cara,
eu sai da infancia sem lembrar de uma parte
dizem que é coisa de trauma mas eu sei que eu apaguei por opçao

mas talvez por isso agente se ligue tanto em tirar foto, reunir as pessoas, para no futuro, na melhor idade nao esquecermos da juventude,da idade adulta

XDD

adorei o jeito como vc escreve aqui passa no meu depois

Blogildo disse...

Vc não vai acreditar, mas, já sonhei quando criança em ser um missionário no meio da selva africana. Um misto de Madre Teresa com Indiana Jones. Coisa de moleque.

Unknown disse...

Oi, ahahahaha
Ganha um doce se lembrar quem é

Poeta Đa Lua disse...

saudade...
o que eu sonhava quando criança? ah, adorável, rosa:
sonhava tocar as nuvens... eu sempre pensava que elas findavam detrás da montanha, pois eu acreditava que li havia uma porta que chegava até o céu onde findava o mundo. mas o que eu mais sonhava era subir na montanha e tocar as nuvens e saber se eram feitas de algodão...
beijo-te

Luma Rosa disse...

Vim saber de você, sumida!! Beijus

Esyath disse...

Rosa, (Doidera?)

talvez eu acabe decidindo ler... porque comeceu a pensar direito... e me lembrei que realmente eu não me lembro de meus sonhos infantis... Na verdade só me lembro de um... quando eu tinha o quê? Uns dez ou doze anos... queria ser cantora... Mas que criança não quis!? - rs.
Fora isso... não me recordo dos meus sonhos infantis... já os juvenis... são diferentes... mas continuo sem saber se conseguirei continuar a tê-los... ou se será possível realizar... temo viver... e no futuro saber que não me recordo nem dos meus sonhos e nem das minhas escolhas... porque quando vivemos mecanicamente.... esquecemos até mesmo como conseguimos chegar aonde estamos... - rs.

Beijos (Des)conexos! (*Adolescente_Confusa)